De abdômen sarado.
Baço forte, musculatura,
Corpo todo malhado.
A lida pesada do campo,
Exercita é sua academia,
Trabalho que exige esforço,
No arado todo o dia.
Provas do sofrimento,
São as luzes no cabelo.
As meches do chapéu de palha,
Prancha pente e espelho.
A pele que esta bronzeada,
No sol ardente exposta.
Espinhos que o agridem e perfuram,
São os pilches do caipira na roça.
Diferentes formas e tamanhos,
Tatuagens no corpo espalhadas.
Cicatrizes que marcaram a fadiga,
Pra sempre estarão desenhadas,
De em cima da serra gritar,
O eco na canhada é o celular.
Parque, trilha e pisciana,
A Natureza todo dia apreciar.
O jeito estranho de andar,
De quem não tem descansado.
A ginga do caipira da roça,
É humildade!!! E não atrapalhado!
Quem não respeita o camponês,
E de jéca-tatú o chamar.
Troque apenas uma jornada,
E vai tu, lá na roça trabalhar
Clairton bufffon, Chapecó, 28 Agosto de 2010
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Este trabalho é um acumulo de conhecimento coletivo no qual apenas dedico parte do meu tempo para dezenhar atravéz de codigos a historia dos bravos LUTADORES da TERRA e pela TERRA, numa forma mais gostosa de ler estas realidades...
Um forte abraço e sintam-se parte desta construção.
Claiton