Seja Benvindo ao Blog do Poetadaterra Poeta e Compositor; Clairton Buffon

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Fotos Assentammento 30 de Outubro Campos Novos- SC. Reforma Agrária também é beleza, é Natureza...

Fotos Assentammento 30 de Outubro Campos Novos- SC. Reforma Agrária também é beleza, é Natureza...
Local que Clairton Buffon é assentado

AOS AMIGOS, COMPANHEIROS, CAMARADAS

Aqui você faz parte, pois estamos constantemente ensinando e aprendendo

Sempre terá o novo amanhecer. Observe ele está no horizonte! Sonhe, acredite, lute, conquiste, mude

Sempre terá o novo amanhecer. Observe ele está no horizonte! Sonhe, acredite, lute, conquiste, mude
O amanhâ pertence a quem faz o novo amanhecer acontecer, disperta, levanta vai faça tua nova alvorada, ela será mais linda que as trevas

Ocupação do MST-SC nas terra da União cedidas ao exército em Papanduvas 15 de Abril de 2007



Quem e quais intereses o estado defende???

Impunidade... Carajás até quando???

Impunidade... Carajás até quando???
Fruto do capitalismo...sonho e vidas interompidas...

Querer trabalhar é crime! Matar a fome..homicidio é culpado!! Lutar pela Vida, o preço é a morte!!!

Querer trabalhar é crime! Matar a fome..homicidio é culpado!! Lutar pela Vida, o preço é a morte!!!
Impunidade até quando??? No dia 17 de Abril de 1996, 19 Sem Terras são Assassinados em Eldorado dos Carajás pela Policia no Estado Pará

quinta-feira, 22 de abril de 2010

@ = UM GRITO DE SOCORRO!!!

Ouçam meu grito de socorro,
Precisam me salvar!
Garanti-lhes a existência,
E nem estais a se preocupar.
É meu alerta de desespero,
Estou passando mal.
Sintomas que me angustiam,
Pelo aquecimento global.

Enchentes, estiagens e desertos,
Ciclones, tornados e furacões.
Geleiras derretendo mar enchendo,
Deslizamentos, terremotos e vulcões.
Retiraram todos os nutrientes,
Sustentação da minha vida.
Forçando plantas prematuras,
Pelo capitalismo prostituida.

Despiram-me das florestas,
A pele queimada e rasgada.
Veias de águas cristalinas,
Poluídas e envenenadas.
Alteraram meu ciclo natural,
Pelo transgênico estuprada.
Eu quem lhes concedi a vida!
Por meus filhos assassinada.

Destruíram a camada de ozônio,
Fazem aterros recuando o mar.
Perfurando o lençol freático,
Túneis subterrâneos, poluem o ar.
Barreira nos leitos dos rios,
Modificando as paisagens.
Os animais sem o habitat,
Insetos repte e aves.

Estiagens decorrem da sede,
Por estar na ânsia da morte.
Tremores da fraqueza que sinto,
Sugaram-me Leste Oeste, Sul ao Norte.
Cheias das lagrimas derramadas,
Por ser maltratada tenho chorado.
Vulcões a temperatura da febre,
Vulnerável a doenças fragilizado.

Tornados e furações o sufoco,
Respirando sem os pulmões.
Geleiras escorrem igual suor,
Asfixia reflete nas transpirações.
Desertos cicatrizes da destruição,
Vossa ganância tem deixado.
Deslizamentos agressões que sofri,
Por meu corpo ser mutilado.

Egoístas! Ignoram a generosidade
Tornaram-me propriedade privada.
Na disputa da minha vida,
Nações inteiras assassinadas.
Não escolhi os privilegiados,
Nem algo em troca exigido.
O preço será a minha morte.
Você humano por ti será extinguido.
Clairton Buffon, Chapecó, 21 de Abril de 2010. http://poetadaterra.blogspot.com/

terça-feira, 20 de abril de 2010

@ = O TRABALHADOR DA TERRA E A CALÇADA NA CIDADE

Na cidade uma lajem de cimento chamada calçada,
Na terra um bravo herói vive de mãos calejadas.
A calçada, você não reconhece a utilidade devida,
Passa por ela, sem perceber a importância na tua vida.
Não importa se o dia, esta começando ou tem terminado,
De manhã, á tarde, na semana ou feriado.
Você não a vê, nem percebes, que nela andas pisando,
Anoja-se ver-la, por junto ao tempo, estiver degradando.
Na correria do dia a dia, vai, vem, nela vives sapateando,
Joga lixo, cospe, quando tropeça, a fica xingando.
Para ao trabalho, farmácia mercado,
Pra sua casa, igreja, sozinho ou alguém do teu lado.
Você a usa, mesmo que não queira! Dela sempre dependendo,
Não sujar ou, molhar o calçado quando esta chovendo.
Nela, passeando, tomar um sorvete ou namorando,
Guardar o carro, novamente você esta precisando.
Assim é o trabalhador da terra, estranho pra cidade,
Simples, humilde, honrado com dignidade.
Olhe para ele! Veja cicatrizes e calos em suas mãos,
É ele, quem garante na tua mesa diariamente o pão.
Tudo que envolve tua vida tem origem da terra,
O que seria da cidade, se não tivesse quem trabalhava nela.
Na festa do aniversário o vinho, carne para assar,
O pão vem do trigo a verdura pra temperar.
O olho, açúcar, embutidos, arroz, biju e feijão,
Tudo o que você compra no mercado, dês do leite até o carvão.
O lápis pra escrever o papel de seu documento e do dinheiro,
O caderno na escola, o papel que você usa no banheiro.
Nas horas mais sagradas do dia, o café, almoço e janta,
O assoalho da casa, a porta para abrir,
Alem dos alimentos, a mesa cadeiras você senta e levanta.
Dês das roupas que você usa a cama pra dormir.
O remédio das farmácias, e tudo que está na padaria,
O pneu do carro, o sapato, a própria energia.
Cereais, verduras, frutas, legumes na terra é produzido,
A água, o sal, minerais, petróleo, dele extraídos.
A tua morada, a estrada, vestuários, utensílios a comida,
Da terra nascestes, ela te sustenta, na terra a morte torna se vida...



Clairton Buffon, Chapecó, 16 de Abril de 2010.