Sou descendente de nativos,
A selva minha identidade,
Viver da caça e pesca,
Da coleta e na liberdade.
Destruíram este conjunto,
Tudo é privado, propriedade
Escravos da “civilização”,
“Progresso”, “confinamento”, cidade.
Sonho com este paraíso,
O sabor puro da terra,
Aqui o sol queima na lajem,
Poluição e motores que aceleram.
Impregnado na mata infinita,
Barulho do arco, lançar a flecha.
Muitas portas e janelas,
Aqui batem e se fecham.
Íntegros do eco sistema,
Harmonia com fauna e flora.
Viver nas ruas e calçadas,
E pra comer pedir esmola.
Vivendo entre a loucura,
Nada conheço deste mundo.
Nos exploram com outra cultura,
E para o mercado somos vagabundos.
Clairton bufffon, Chapecó, 31 Agosto de 2010
http://Poetadaterra.blogspot.com
http://sitedepoesias.com
ResponderExcluirMeu grande amigo poeta, suas poesias, deveriam ser publicada no jornal estadão, é incrivel seu talento, és poeta nato, e esse amor que tens pela terra é encantador, me emociono com seus versos querido, Deus lhe abençõe, tenho certeza que sera recompensado, por esse amor que tens na natureza abraços tenha uma linda semana.
cris coradi
cristiane_coradi@hotmail.com
06/09/2010