Sou Camponês e moro na roça,
Vivo isolado da cidade, em um palhoça,
Que construí no pé de uma serra.
Aqui nasci, estou vivendo e vou morrer,
Mas nunca faltou o que comer,
O meu respeito eu devo para a terra.
Aprecio o céu vermelho ao sol raiar,
O espetáculo das estrelas e a luz do luar,
Que reflete nas águas cristalinas do rio.
No meu sertão ainda existe mata,
Que exibe em seu meio a bela cascata,
Que realça a auto estima do nosso brio.
Acordamos com as aves cantando,
Nos carreiros animais selvagens passeando,
O aroma das flores e o zumbir do zangão.
O cheiro da relva, respirar o ar puro,
Colher no pé o fruto fresco e maduro,
Embaixo das pedras pegar peixes na mão.
Sem veneno tudo é produzido,
O alimento por nos cultivado e colhido,
A cada safra, de cada estação.
Arborizamos fontes e mananciais,
O assentamento é conquista de meus pais,
E aqui viverá muitas das gerações.
Clairton Buffon, Chapecó, 04 de Agosto de 2010.
http//:Poetadaterra.blogspot.com
Querer trabalhar é crime! Matar a fome..homicidio é culpado!! Lutar pela Vida, o preço é a morte!!!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Um comentário:
Olá, obrigado pela visita, deixe aqui seu comentario, critica e/ou sugestão...
Este trabalho é um acumulo de conhecimento coletivo no qual apenas dedico parte do meu tempo para dezenhar atravéz de codigos a historia dos bravos LUTADORES da TERRA e pela TERRA, numa forma mais gostosa de ler estas realidades...
Um forte abraço e sintam-se parte desta construção.
Claiton
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poxa gostei muito do seu estilo
ResponderExcluirsimples, mas porem cheio de sentimento como deve ser uma poesia, um poema.E tambem muito interessante o tema que voce aborda, que da gosto le
eu tambem sou poeta(ou pelo menos eu tento)
da uma olhada no meu blog http://viniescreve.blogspot.com/
e novo comecei agora tem alguns poemas.
visite de uma olhada, e deixe algun comentario
sera muito interessante ter uma opniao de quem tambem traduz sentimentos em letras