Seja Benvindo ao Blog do Poetadaterra Poeta e Compositor; Clairton Buffon

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Fotos Assentammento 30 de Outubro Campos Novos- SC. Reforma Agrária também é beleza, é Natureza...

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Sempre terá o novo amanhecer. Observe ele está no horizonte! Sonhe, acredite, lute, conquiste, mude

Sempre terá o novo amanhecer. Observe ele está no horizonte! Sonhe, acredite, lute, conquiste, mude
O amanhâ pertence a quem faz o novo amanhecer acontecer, disperta, levanta vai faça tua nova alvorada, ela será mais linda que as trevas

Ocupação do MST-SC nas terra da União cedidas ao exército em Papanduvas 15 de Abril de 2007



Quem e quais intereses o estado defende???

Impunidade... Carajás até quando???

Impunidade... Carajás até quando???
Fruto do capitalismo...sonho e vidas interompidas...

Querer trabalhar é crime! Matar a fome..homicidio é culpado!! Lutar pela Vida, o preço é a morte!!!

Querer trabalhar é crime! Matar a fome..homicidio é culpado!! Lutar pela Vida, o preço é a morte!!!
Impunidade até quando??? No dia 17 de Abril de 1996, 19 Sem Terras são Assassinados em Eldorado dos Carajás pela Policia no Estado Pará

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Em teste de postagem ver se da certo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Divinas Lembranças

LEMBRANÇAS DESTRUIDAS

Declamado:
Quero aqui me expressar, porque estou revoltado,
Cantando o tempo de piá, assim volto ao passado,
Os belos fatos da vida, só ficarão registrados,
Por que eu resolvi escrever, estes meus versos rimados.

Passado muitos anos, que sai deste lugar,
Lembrando da minha infância, voltei lá pra passear,
No caminho imaginando, tudo igual ali encontrar,
Quando de longe avistei, coração foi disparar.
Na volta pra minha terra, ao longo deste caminho,
Só enxerguei as taperas, onde morava os vizinhos,
O pomar que o pai plantou, parreiras que dava vinho,
Cortaram todos os pinheiros do presépio e do pinho.

Não vi mais o pé de açoita, e o cipó pra balançar,
Todo o ano dentro dele, periquito ia criar,
O pé de cedro onde cantava a juriti e o sabiá,
As pitangas e guabirobas, areticú foram cortar.
Ao chegar no rio correndo, comecei a chorar,
Pedra que escondia peixes, nela fui me sentar.
No lugar que eu mergulhava, mal os pés pude molhar
Da canoa só lembrança, os lambaris e os jundiás.

Meu Deus quanta tristeza, porque lá eu fui voltar,
A Escola e o campinho, nem o caminho que eu ia estudar.
No terreiro só capim, nem a igreja pude enxergar,
O quero-quero resistido, ficou sozinho a chorar.
Nada aqui eu pude ver, do que vivi na infância,
O meu berço o meu viver, o meu sonho de criança,
É uma historia destruída, que ficará só na lembrança,
Meu paraíso foi extinto, pela maldita ganância.

Clairton Buffon

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013